segunda-feira, 13 de outubro de 2008

Imóveis é aposta de investimento em momento de instabilidade

Os receios quanto aos depósitos bancários e a «psicose do risco» estão a levar pessoas com liquidez a investir no mercado imobiliário, que também atravessa uma forte procura pelo arrendamento, dizem fontes do setor.

«Estava a abrir-se uma janela de oportunidade para os arrendamentos - as pessoas não estavam a conseguir vender portanto a última solução que restava era arrendar - mas agora há muita gente a pegar nos depósitos bancários e a aplicar em casas», disse à Lusa Nuno Gomes, o vendedor nº1 da rede de imobiliárias Remax.

«Vendi quatro casas na semana passada e duas delas foi com esse fim. As pessoas pensam 'eu tenho este dinheiro aplicado e quero investir num imóvel', como sabem que o mercado está em baixo, então esta é a melhor altura para investir. E quando isto subir vão ganhar duplamente», explicou.

O director de comunicação da ERA Portugal, Jorge Garcia, diz que também as lojas desta promotora têm sentido no último mês a nova tendência, que considera surpreendente.

«É uma surpresa. Temos lojas no nosso universo que [no último mês] tiveram os melhores resultados de sempre», revelou Jorge Garcia, que, no entanto, não consegue identificar as zonas ou o tipo de casas que são mais procuradas por este tipo de investidor.

«Trata-se, sobretudo, de negócios baseados no preço, desde o Fogueteiro à Expo. Neste momento há oportunidades no mercado imobiliário como nunca houve» com casas «vendidas a preços abaixo de leilão», disse o responsável da ERA.

A tendência identificada pelo sector começou a intensificar-se desde há um mês, quando a crise financeira com origem nos Estados Unidos se alastrou às entidades financeiras europeias e entrou nos noticiários nacionais.

Jorge Garcia considera que «no meio de toda esta turbulência, com toda esta 'psicose' do risco, as pessoas sentem que uma casa é um bem seguro».

Uma opinião partilhada também por Nuno Gomes, da Remax. «Os investimentos em terra e tijolos, costuma-se dizer, normalmente são garantidos. Faz parte da nossa cultura», frisou.

Ainda assim, o movimento de fundo dos últimos meses tem sido o arrendamento. «A procura do arrendamento disparou exponencialmente [nos últimos meses]. O problema é que a oferta não se consegue ajustar», referiu Jorge Garcia.

O director da ERA explicou que «até aqui a oferta estava vocacionada para nichos de mercados muito específicos - estudantes, quadros superiores estrangeiros - pessoas com necessidades de arrendamento de seis, oito meses a um ano, de curta duração».

Nos «arrendamentos de longa duração o mercado não existia», mas «agora que existe procura, não há oferta para satisfazê-la».

Jorge Garcia admite que o mercado português pode tomar o mesmo caminho que Espanha. «Em Espanha os promotores que têm 'obra nova' e não conseguem vendê-la estão a arrendá-la», afirmou.

O director da revista Confidencial Imobiliário, Ricardo Guimarães, disse à Lusa que o aumento da procura no mercado de arrendamento prende-se essencialmente com «as alterações nos critérios dos bancos, subidas das taxas de juro e dificuldade na obtenção de créditos».

«Tudo isto tornou mais difícil a compra de uma casa», frisou o director da revista que regularmente elabora um Índice Confidencial Imobiliário (ICI).

O ICI utiliza como amostra a base de dados do site imobiliário LardoceLar.com, que reúne a oferta de mais de 450 mil fogos de 1.400 empresas de mediação e promoção imobiliária.

«Ainda assim, apesar de um maior dinamismo no mercado do arrendamento, não observamos uma grande variação no valor médio das rendas», ressalvou.

De acordo com os dados mais recentes da Confidencial Imobiliário, relativos ao segundo trimestre do ano, o valor médio das rendas em Lisboa subiu 2 por cento, com algumas freguesias - Alto do Pina (+9 por cento), Benfica (+8 por cento), Anjos, Nossa Senhora de Fátima, São Francisco Xavier e São João (todas +7 por cento) a liderarem as subidas.

São João de Brito (uma descida de 9 por cento) e Encarnação (quebra de 6 por cento) foram as freguesias lisboetas onde as rendas mais desceram no segundo trimestre.

Já no Porto, o valor médio do arrendamento caiu 3 por cento. Para o presidente do Instituto da Construção e Imobiliário (InCI), Hipólito Ponce de Leão, «o único problema do mercado do arrendamento em Portugal hoje em dia é que precisa de arrancar e de se desenvolver».

A concorrência, reforçou Ponce de Leão, depois fará com que o valor das rendas comece a competir com as prestações que banca pede por um crédito à habitação.

Diário Digital / Lusa 

domingo, 12 de outubro de 2008

Imóvel novo... ou usado?

 |O que pesar na balança para saber se vale a pena ser o primeiro proprietário de um apartamento ou se é melhor adquirir um mais antigo

 

Fabiano Accorsi

Crianças brincam em prédio recém-lançado na Chácara Flora, em São Paulo: maior potencial de valorização

Publicidade

Por Juliana Garçon

EXAME Os músicos Myrthes e Natan Marques estão de mudança para um apartamento em Perdizes, na zona oeste da capital paulista. O imóvel não possui nenhum equipamento de lazer, em contraste com a fartura do prédio onde o casal mora atualmente, no bairro vizinho de Sumarezinho, um condomínio que conta com playground, piscina, quadra esportiva, academia e churrasqueira. “Quando nosso filho era ainda uma criança, fazíamos as festinhas de aniversário na área da churrasqueira”, diz Myrthes. “Mas hoje ele tem 19 anos e não passa mais as tardes na piscina ou jogando bola.” O casal tinha a opção de adquirir um imóvel novo com ainda mais serviços ou procurar um apartamento usado. Pesando os prós e os contras, Myrthes e o marido chegaram à conclusão de que valia a pena comprar um imóvel mais antigo, de 190 metros quadrados — praticamente o dobro do tamanho do atual. Para compensar a ausência de opções de lazer, o futuro endereço tem cômodos mais espaçosos, janelas amplas e pé-direito alto.

Em grandes cidades, como São Paulo, o tamanho médio dos apartamentos encolheu em torno de 20% nos últimos 25 anos, de acordo com estimativa do empresário Maurício Eugênio, da consultoria Elite Inteligência Imobiliária. Para quem valoriza o espaço e não está disposto a gastar mais por isso, como é o caso de Myrthes e Natan, a melhor alternativa é comprar um imóvel mais antigo. Em geral, um imóvel que nunca foi habitado custa pelo menos 30% mais que um usado em excelente estado de conservação, do mesmo tamanho e na mesma região. Essa diferença tende a aumentar porque, antes de receber os moradores, os imóveis zero-quilômetro precisam de acabamentos, revestimentos e itens como armários, gabinetes, louças de banheiro e de cozinha, chuveiros, espelhos de luz e tomadas — detalhes que, dependendo da qualidade do acabamento e das peças, podem representar um gasto adicional de até 30% do valor do imóvel.

Embora os imóveis em prédios recém-construídos sejam mais caros, eles têm a vantagem da liquidez. Como a demanda por apartamentos com até sete anos é grande, a revenda costuma ser, em média, mais rápida e mais próxima do preço pedido pelo proprietário. Outro ponto a favor dos novos é a taxa de valorização. Um levantamento do Conselho Federal de Corretores de Imóveis (Cofeci) aponta que, em 2007, o preço dos imóveis usados subiu bem menos que o dos novos. Na cidade de São Paulo, por exemplo, os usados tiveram valorização de cerca de 10% no ano passado. Já os novos subiram 19% em bairros de maior potencial, como Tatuapé e Morumbi. Levando-se em conta a projeção de que esses percentuais serão mantidos nessa proporção nos próximos anos, não resta dúvida de que os imóveis novos são mais atraentes do ponto de vista estritamente financeiro. “O problema é que a aquisição da casa onde sua família vai morar não é mera aplicação financeira, não dá para pensar apenas no possível retorno que dará”, diz Sergio Manoel Correa, consultor financeiro da LLA Investimentos. Correa argumenta que a casa própria precisa, acima de tudo, atender aos anseios dos moradores. “É o caso de uma pessoa que gosta de morar no térreo ou no 1o andar para ficar de frente para a copa de árvores ou para não precisar pegar o elevador”, diz Correa. “Alguns dirão que os andares altos são os mais valorizados, mas é preciso privilegiar a qualidade de vida e a felicidade do morador no dia-a-dia.”

Na tentativa de seduzir os potenciais compradores, as construtoras têm projetado prédios para atender às necessidades da vida moderna. Os cômodos já vêm preparados para a instalação de ar-condicionado e são repletos de pontos de saída de luz (tomadas), de telefonia e de TV a cabo. A cozinha tem nichos para receber fornos de microondas e lavadoras de pratos. Na garagem, o número de vagas é maior do que nos imóveis usados — um apartamento de quatro dormitórios costuma ter ao menos três vagas.

Num prédio mais novo, é comum a segurança contar com circuitos internos de vídeo e profissionais de empresa especializada que fazem ronda 24 horas por dia. A estrutura de lazer — que pode incluir salas para balé e musculação, piscina para hidroginástica, brinquedoteca e lan house — elimina o inconveniente dos deslocamentos em grandes cidades. É por isso que, enquanto Myrthes e Natan decidiram migrar para um imóvel mais velho, o casal Francisco e Daniela Sanches resolveu trilhar o caminho inverso. Eles aguardam ansiosamente a conclusão das obras de um apartamento que compraram num condomínio no bairro da Aclimação, na zona sul de São Paulo. Um dos maiores atrativos é o playground, onde seus dois filhos poderão brincar em segurança.

O que você procura?
Compare as principais vantagens da compra de um imóvel novo ou usado

Novo

Mais moderno, tem mais liquidez se você decidir revender o imóvel
O espaço é distribuído de forma mais funcional, com terraço integrado à sala e suítes
Possui mais equipamentos de lazer e esportes e serviços de conveniência
Usado
Você tem maior poder para barganhar descontos no valor de aquisição
Tem acabamento e itens básicos ausentes num imóvel novo, como gabinetes e armários
Tem cômodos mais amplos. Em geral, o pé-direito é mais alto e as janelas são maiores

Os dois exemplos acima mostram que a escolha de um imóvel novo ou usado depende das prioridades e das necessidades de cada um. Se a pessoa busca espaço e preço, o imóvel antigo pode ser a alternativa mais interessante, de maneira geral. Se ela valoriza mais a conveniência e a infra-estrutura de lazer, o imóvel novo tende a ser a melhor opção. Há vários outros aspectos para analisar e colocar na balança. Um deles é o valor do condomínio. A exemplo do que ocorre com um carro com vários anos de fabricação, um imóvel usado se deteriora mais rapidamente e pode exigir gastos imediatos com pintura e manutenção de tubulações e rede elétrica. “Para comprar um imóvel com mais de 30 anos, é preciso redobrar a atenção com a qualidade dos material usado”, diz o consultor Eugênio, da Elite Inteligência Imobiliária. Os prédios novos são administrados por empresas especializadas, o que, teoricamente, aumenta a chance de manter os custos sob controle. Os gastos com a estrutura e os equipamentos são geralmente rateados entre um número alto de unidades, o que reduz o valor que cabe a cada morador.

quinta-feira, 9 de outubro de 2008

Projeto permite migração para crédito imobiliário que ofereça menor taxa de juro

SÃO PAULO - Tramita no Senado, na CAE (Comissão de Assuntos Econômicos), o Projeto de Lei 298/06, de autoria do senador Paulo Paim (PT-RS), que prevê a uma instituição financeira que ofereça melhores taxas de juros quitar, em nome do mutuário, o respectivo saldo devedor, com simultânea celebração de um novo acordo de financiamento. Dessa forma, o tomador de crédito imobiliário poderá trocá-lo por outro que ofereça taxas de juros mais baixas.

Para o senador, a provação do projeto irá garantir a expansão do crédito imobiliário e permitir a concorrência entre os agentes financeiros, o que beneficiará diretamente o consumidor.

Financiamento
Caso a proposta de Paim seja aprovada, Os novos contratos de financiamento deverão obedecer a legislação específica do Conselho Monetário Nacional, que regula os financiamentos imobiliários.

Além disso, a proposta altera a Lei 10.931/04, exigindo, contudo, de acordo com a Agência Senado, que a nova instituição credora seja integrante do SBPE (Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimos).

Segundo pesquisa divulgada no início de setembro pelo Creci-SP (Conselho Regional dos Corretores de Imóveis), no sétimo mês do ano, cerca de 35,42% dos imóveis comprados em São Paulo foram financiados, sendo que a CEF (Caixa Econômica Federal) respondeu por 80,88% do montante financiado pelos bancos.

Por: Equipe InfoMoney
25/09/08 - 14h12
InfoMoney

Financiamento sem entrada permite ao brasileiro passar de inquilino a proprietário

SÃO PAULO - Financiamento que permite o pagamento parcelado de até 100% do valor do imóvel tem permitido a muitos brasileiros que troquem o papel de inquilino pelo de proprietário. Aquele valor do orçamento que, antes, era destinado ao pagamento de aluguel, agora, já pode ser usado para a aquisição da casa própria.

De acordo com o presidente do Creci-SP (Conselho Regional de Corretores de Imóveis), José Augusto Viana Neto, existem no Brasil seis milhões de inquilinos, sendo que dois milhões dessas pessoas vivem em favelas. "Com certeza, iniciamos uma nova era no mercado de habitação no Brasil", disse.

Financiamento total do imóvel
O financiamento que permite aos brasileiros passarem de inquilinos a proprietários foi anunciado pela Caixa Econômica Federal no começo deste mês. Trata-se do financiamento de 100% do valor do imóvel com recursos do FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço) em até 30 anos.

Para o pagamento em até 240 meses, o financiamento poderá ser de até 100%. No caso de 300 meses, a possibilidade de financiamento será de 90%, e para aqueles que precisarem de 301 a 360 meses, 80% da quantia total poderá ser financiada.

Valor do imóvel
No que diz respeito aos valores dos bens, os limites variam de região para região. No Distrito Federal e em municípios das áreas metropolitanas de Rio de Janeiro e São Paulo, o valor chega a R$ 130 mil, por exemplo.

"Os valores de financiamento atendem uma faixa de mercado de pessoas que não dispõem de uma poupança para dar entrada, que só podem assumir o valor da prestação e que jamais teriam condições de pagar um aluguel e poupar ao mesmo tempo para dispor desse valor de entrada", afirma Viana.

Ainda segundo ele, muitas pessoas têm medo de sacar o dinheiro do FGTS para a compra da casa própria e, depois, ficarem desempregados e desamparados para o pagamento das prestações. O tipo de financiamento da Caixa chega para atender a este público, principalmente a baixa renda.

Por: Flávia Furlan Nunes
26/09/08 - 13h28
InfoMoney

Imóveis: decreto prolonga prazo do empréstimo consignado para servidores

SÃO PAULO - Os servidores públicos terão mais tempo para a amortização total do valor referente a empréstimo consignado destinado à compra de imóveis. Por meio de decreto publicado no DOU (Diário Oficial da União) na última segunda-feira (22), o governo corrigiu disposição anterior, que estabelecia prazo de 60 meses para o pagamento do empréstimo.

Alteração
Em decreto de fevereiro de 2008, ficou definido que os empréstimos consignados realizados por servidores deveriam ser amortizáveis em um período máximo de cinco anos. O prazo, entretanto, é considerado curto para a quitação de empréstimos com valor necessário para a compra de um imóvel.

A publicação da segunda-feira traz a ressalva excluindo os empréstimos para financiamento de imóveis residenciais. Os outros tipos de desconto em folha de pagamento, desde empréstimos tradicionais até o financiamento de automóveis, continuam com o prazo limite previamente estabelecido.

O texto do DOU também define o limite de comprometimento da renda dos funcionários públicos com os empréstimos consignados. "A soma mensal das consignações facultativas de cada consignado não excederá a 30% da respectiva remuneração, excluído do cálculo o valor pago a título de contribuição para serviços de saúde patrocinados por órgãos ou entidades pública", descreve o decreto.

Perda de fôlego
O crédito consignado tem diminuído em volume, inclusive no setor público. Os juros baixos cobrados pelo setor fazem que a operação não se torne interessante para os bancos, conforme explica o vice-presidente da ABBC (Associação Brasileira de Bancos), Renato Oliva.

No primeiro semestre de 2008, segundo Oliva, houve excesso de regulação, que, em alguns casos, prejudicou a oferta de crédito consignado. "Com teto baixíssimo de juros, é quase impossível para o banco se interessar pela operação."

Já no setor privado, o presidente da ABBC afirmou que o consignado "veio para ficar". Ele afirma que é possível projetar para o segmento um crescimento de 20% ao ano, em contraste com a previsão de estabilidade para as demais categorias. O que impulsiona o avanço da modalidade de empréstimo é a baixa taxa de juros, aliada à facilidade do desconto direto em folha de pagamento.

Por: Equipe InfoMoney
25/09/08 - 14h34
InfoMoney

Classes C e D darão fôlego ao mercado imobiliário nas próximas décadas

SÃO PAULO - Os segmentos ditos econômicos e super econômicos de imóveis, voltados para as classes C e D, darão fôlego ao mercado imobiliário nas próximas décadas. A opinião é do diretor da Plano & Plano Construções e Participações Ltda, Rodrigo Uchoa Luna.

A aposta nas classes mais carentes é tão grande que, segundo o diretor, muitas empresas estão mudando o foco de produção para atender à demanda da chamada nova classe média. Além disso, acredita ele, o segmento é tão promissor que pode sustentar o mercado ante uma crise internacional.

Luna lembra, entretanto, a necessidade do empresariado local ficar atento e, junto com o governo, lutar para preservar o que já foi conquistado, especialmente entre as classes C e D. "Os pilares de sustentação de nosso ciclo virtuoso chama-se emprego e renda. Se o comprador não tiver recursos e crédito, o mercado vai à mingua", alerta.

Mercado
Segundo Luna, tais segmentos são um grande nicho de mercado, que cresceu nos últimos anos por conta do amadurecimento econômico, do aumento do emprego e da renda da população, além das facilidades na obtenção de crédito.

"Nos últimos 3 ou 4 anos, assistimos a uma série de fatos que foram preponderantes para que as classes carentes por habitação fossem atendidas (...) Só para se ter uma idéia, o mercado nacional evoluiu algo em torno de 377% em apenas 3 anos", disse.

Por: Equipe InfoMoney
30/09/08 - 11h23
InfoMoney

Construir moradia e manter a dignidade

9 de Outubro de 2008 - Há poucos meses, foi entregue à Câmara dos Deputados Proposta de Emenda Constitucional (PEC) da Habitação, que propõe ao governo a destinação de 2% dos recursos da União e 1% dos Estados e municípios para habitação popular. 

Resultado de decisão conjunta e inédita de empresários, representantes de movimentos populares por moradia, centrais sindicais e parlamentares das mais diferentes legendas e linhas ideológicas, a PEC pretende solucionar definitivamente o déficit habitacional de oito milhões de moradias.

Por muito tempo, o mercado imobiliário relutou em carimbar dinheiro para habitação, pelo risco de a medida não ser aceita socialmente. Mas não é mais possível conviver com grande parcela da população morando em condições precárias, cujas causas são refletidas na saúde, educação e qualidade de vida.

As famílias de baixa renda ficaram décadas relegadas à própria sorte e contribuíram com isso, além do governo, empresários, que para sobreviver voltaram os olhos para a fatia do mercado com condições de pagar o preço de uma unidade habitacional.
Esse movimento foi impulsionado com a extinção do Banco Nacional de Habitação (BNH), em 1986. Naquela década, ainda como fruto do "milagre brasileiro", eram produzidas e comercializadas ao ano em torno de 600 mil unidades. Não cabe julgar se a política habitacional era a mais correta, o fato é que existia.

Outro fator que levou o mercado a atender predominantemente as classes A e B nas décadas seguintes foi o alto índice inflacionário, muitas vezes superior a 90% ao mês. Não há nada pior para a indústria da construção civil e imobiliária do que inflação e insegurança jurídica. Na rota desse movimento de escassez de recursos financeiros dos bancos, as empresas passaram a parcelar o preço do produto final, assumindo riscos compatíveis aos agentes financeiros.
Com a estabilidade econômica do Plano Real, o controle da inflação, a consolidação de marcos 

regulatórios e o retorno, em 2004, dos bancos ao crédito imobiliário, criou-se a possibilidade de ampliar a produção de novos imóveis e o financiamento de boa parcela da população de média renda. Com a aprovação desta PEC a indústria da construção civil poderá despender esforços para atender a população de baixa renda, principalmente a que compõe maior volume do déficit habitacional. Mas mudanças legais ainda se fazem necessárias e urgentes. Na cidade de São Paulo, por exemplo, o Plano Diretor, de 2002, e a Lei de Zoneamento, de 2004, criaram espaços exclusivos para a construção de Habitações de Interesse Social (HIS), dentro das Zonas Especiais de Interesse Social (Zeis). O mecanismo, cuja intenção foi induzir a produção de habitações de interesse social, na prática não funcionou.

Efetivamente, poucos projetos foram aprovados em Zeis, contrariamente às ocupações irregulares, que só cresceram. Atualmente, a cidade abriga 1.565 favelas, conforme dados da Secretaria Municipal de Habitação.
Ao engessar a atividade imobiliária com mecanismos de indução à produção de moradias para baixa renda em locais determinados por lei, a prefeitura inviabilizou o instituto das Zeis. Os empreendedores imobiliários estão convencidos sobre a importância de atender à grande demanda por HIS, mas esse adensamento tem de acontecer dentro de regras claras e flexíveis de zoneamento. Da forma como está, estimula-se o surgimento de guetos e o fortalecimento da exclusão social.

Com a aprovação da PEC, os empresários poderão construir HIS em várias regiões da cidade, independentemente de serem ou não classificadas como ZEIS, aproveitando a infra-estrutura instalada. O centro da cidade de São Paulo, por exemplo, possui amplas condições de abrigar novas moradias, de maneira a impulsionar a recuperação de áreas degradadas. Com estímulo à produção de habitações dignas naquela região, o tecido urbano se tornará, efetivamente, vivo, haverá aproximação da moradia com local de trabalho e conseqüente melhora no trânsito. A zona central liga-se aos demais bairros da cidade, pois concentra grande volume de linhas de metrô - transporte rápido e eficiente - e corredores de ônibus.

Assim como no restante do País, 84% do déficit habitacional paulista está concentrado em famílias que ganham até três salários mínimos. Para elas, é preciso subsídio, que não se dá só com dinheiro, mas também com políticas compensatórias, como isenção fiscal para as habitações de interesse social - a cada unidade construída, mais de 30% do investimento custeia impostos.
Infelizmente, o brasileiro acostumou-se com a solução dos "puxadinhos". A filosofia da autoconstrução estimula a informalidade e o aumento das ocupações em áreas inadequadas e de risco. A saída lógica está na produção de moradias formais e em escala. Reformas necessárias devem ser promovidas a fim de que todos possam morar, viver dignamente e usufruir os benefícios de uma nação socialmente justa. 

kicker: Atualmente, a cidade de São Paulo abriga 1.565 favelas, de acordo com dados da Secretaria Municipal de Habitação 


(Gazeta Mercantil/relatorio - Pág. 3)(Cláudio Bernardes - Vice-presidente do Secovi-SP e pró-reitor da Universidade Secovi ) 

quarta-feira, 8 de outubro de 2008

Elas decidem e invadem o mercado imobiliário

Foi a professora Josiele Almeida quem deu a palavra final na compra da casa da família. Depois da procura do imóvel ideal por dois anos, ela fechou o negócio de uma casa de três quartos no bairro Planalto, região da Pampulha.

"Meu marido estava morando fora. Então, fui responsável pela procura e escolha do imóvel. Quando, enfim, decidi,meumarido aprovou a casa depois de ver as fotos pela Internet." Josiele ainda conta que um dos motivos para a escolha foi a proximidade da casa de sua mãe, também no bairro Planalto.

Dedicação total

Além da maior atenção dedicada às mulheres, outra estratégia utilizada pelas imobiliárias é aumentar o número de corretoras no atendimento. De acordo com dados do Conselho Federal de Corretores de Imóveis (Cofeci), a presença de mulheres no mercado imobiliário aumentou 144% em dez anos. Em 1996, data do último recenseamento, elas eram 8,3% do total. Hoje são 20,24%.

"Aí entra a habilidade e jogo de cintura femininos para a conquista da cliente. Asmulheres podem dar dicas de decoração e disposição dos móveis", acredita Vilma Roseira, da Rio Doce Imóveis.

A professora municipal Carina Assumpção fechou há cerca de um mês a compra de um apartamento e garante que a palavra final foi sua. "Acredito que as mulheres estão mais aptas para essa definição. Agora, eu e meu marido estamos pensando juntos a reforma, antes da mudança", revela. (AM)

domingo, 5 de outubro de 2008

Sistema Century 21® chega à Albânia

Marca mais poderosa do setor imobiliário continua a se expandir.

São Paulo- A Century 21 Real Estate LLC, franqueadora da maior marca imobiliária do mundo, anunciou sua expansão internacional com a assinatura de contrato para abrir franquias Century 21® na Albânia. Em setembro deste ano, a CENTURY 21 Albânia iniciou suas operações nas cidades de Tirane e Durress.

“Estamos animados em dar as boas-vindas aos nossos parceiros da Albânia, uma vez que o crescimento internacional continua a ser uma ferramenta chave para a expansão do Sistema Century 21”, explica Tom Kunz, presidente e CEO da Century 21 Real Estate LLC. Já o presidente da CENTURY 21 Brasil, Roberto Menescal, acredita que o desenvolvimento de novas regiões do globo será muito útil, inclusive, para o estabelecimento de parcerias futuras.
“Trazer a Marca Century 21 para o país é um acontecimento excitante para mim e nosso time”, declara Besnick Dudaj, CEO da CENTURY 21 Albânia. "Estamos honrados em ter acesso a todos os recursos de qualidade que a Century 21 oferece para ajudarmos os clientes a realizarem o sonho de possuir uma casa”.

Perfil da Century 21 - A Century 21 é a maior franquia imobiliária do mundo. Atualmente, o Sistema conta com mais de 8.800 imobiliárias franqueadas, presentes em mais de 60 países; todas jurídica e financeiramente independentes. Todas as franquias estão interconectadas internacionalmente, multiplicando sua carteira de produtos, permitindo parcerias em comissões e aumentando as oportunidades de vendas.

Com mais de 145.000 corretores associados, o Sistema Century 21® facilita a aquisição, venda e aluguel de imóveis comerciais e residenciais em qualquer ponto do globo. Desde a sua criação, a Century 21 é reconhecida por seu sistema operacional que prima pela credibilidade, profissionalismo e a cooperação, visando promover a fidelização de clientes.

Do portal /www.revistafator.com.br/ver_noticia.php?not=54939

sábado, 4 de outubro de 2008

Velocidade de venda de imóveis reflete aquecimento do setor

( Porto Alegre, Rio Grande do Sul, Brasil - Comunique-se - ) Maior poder de compra do consumidor favorece a liquidação rápida das ofertas disponíveis no mercado.

A taxa de velocidade de vendas de imóveis, medida mensalmente pelo Sinduscon-RS (Sindicato das Indústrias da Construção Civil no Estado do Rio Grande do Sul), comprova a percepção das imobiliárias para o aumento do poder de compra da classe média no segmento. A demanda de imóveis disponíveis no mercado para compra em relação ao número de unidades ofertadas segue aumentando em Porto Alegre. Para o proprietário, a venda acontece cada vez mais rápido. Já para o comprador, a agilidade na escolha acaba sendo imprescindível para o negócio.

De 2007 para cá, o número de contratos assinados dobrou. A recente pesquisa divulgada pelo Sinduscon-RS mostra que nos últimos 12 meses a velocidade das vendas de imóveis na Capital atingiu a média de 15,89% até julho, um aumento de 98,63% em relação ao mesmo período do ano passado.

Para o Gerente de Vendas da imobiliária Auxiliadora Predial, Sílvio César Gomes, os números positivos são reflexos do crédito imobiliário facilitado ao consumidor, acompanhado de melhores condições de financiamento disponíveis em todo o país. As oportunidades de emprego geradas no segmento da construção civil também são favorecidas, atingindo 10% de crescimento nos últimos seis meses.

"A liquidez dos imóveis e sua velocidade de venda é facilmente percebida nas imobiliárias. Basta analisar o tempo de exposição das ofertas nos canais de comunicação, como sites e classificados. A brevidade nas negociações está maior a cada dia", observa Silvio.

O especialista da Auxiliadora Predial diz que com exceção do período de veraneio, a tendência é de que a taxa siga aumentando. "Para quem coloca a propriedade para venda é muito bom", completa.

Com o aquecimento do mercado, os imóveis ficam poucos meses em oferta e, embora o consumidor tenha que pesquisar com cautela a qualidade do bem e o seu preço, a agilidade para não perder a negociação é importante. "Num piscar de olhos o candidato pode perder o imóvel para outra pessoa. Isso é bastante comum hoje", lembra.

O crescimento da comercialização acontece com todos tipos de unidades para habitação, com destaque para os apartamentos de dois dormitórios. "Em Porto Alegre, esse imóvel atinge um público com renda familiar em torno dos R$ 2.500,00, que há pouco tempo não comprava com tanta facilidade", completa Sílvio.


Pauta postada em: 11/09/2008 16:39 do site www.comuniquese.com.br 

CENTURY 21 BRASIL RECEBE NOVOS FUNCIONÁRIOS

A CENTURY 21 Brasil cresceu: nesta semana, foram contratados um Designer e uma Consultora de Treinamento. David Mota e Luciana de Lima são os mais novos funcionários da empresa a se unirem a um Sistema que cresce continuamente. A partir de agora, David será um dos responsáveis pela programação visual da Marca enquanto Luciana oferecerá suporte aos novos franqueados e agentes.


Do E-zine da empresa

Brasileiro melhor e chega mais preparado ao mercado

O brasileiro encontrou mais emprego e está chegando mais preparado ao mercado de trabalho. Os trabalhadores com carteira assinada já somam 81,4 milhões, um aumento de 2,1% que faz parte da relatório do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) publicado nesta terça-feira (30/9). É a segunda análise dos dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) de 2007, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), que mostra inclusive crescimento de 3,2% na remuneração do trabalhador em relação a 2006, embora os R$ 960 fiquem ainda bem abaixo dos R$ 1.101 de 1997.

 

As contratações com carteira assinada ultrapassaram os números estimados do mercado informal, totalizando 51,1% dos trabalhadores empregados. O número ainda está longe dos ideais 75%, mas vem mantendo a seqüência de diminuição observada nos últimos três anos. Somando a expansão nas duas frentes, o nível de ocupação chegou a quase 91 milhões de trabalhadores em 2007.

 

Embora a crise financeira mundial ameace os índices de crescimento brasileiro, até agora os dados apresentam um cenário positivo. O país deve crescer em menor ritmo, mas com possibilidades de manter a tendência de mais empregos. "A crise está se mostrando mais forte do que se esperava”, diz a professora da faculdade de Economia da Universidade São Paulo, Maria Cristina Cacciamali. “Mas se China e outros países redirecionarem suas exportações para o mercado interno, em vez de reduzir a produção com a provável redução das compras dos EUA e países europeus, a crise deve atingir com menor força países emergentes, como o Brasil", afirma Maria Cristina.

 

No mais recente levantamento da Confederação Nacional da Indústria (CNI), o nível de emprego mantinha seu ritmo de crescimento pelo 32o mês consecutivo, registrando um aumento de 4,4% nos setes primeiros meses do ano em relação ao mesmo período de 2007. As contratações seguem na esteira dos bons resultados da economia: no primeiro semestre, o Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil cresceu 6%, um recorde histórico.

 

Para a estudiosa do trabalho e de políticas públicas, os dados positivos do Pnad podem ser celebrados, mas precisam ser entendidos dentro do momento que estamos vivendo. "Ao longo dos próximos cinco a sete anos vamos presenciar mudanças muito profundas na divisão e estruturação do trabalho que terá um impacto no país". Vai ajudar, porém, o fato que o trabalhador brasileiro já chega mais preparado ao mercado. No ano passado, o IBGE apontou que 41% dos trabalhadores empregados possuíam 11 ou mais anos de estudo. Em 2001, o percentual não passava de 30%. Na outra ponta, 16% dos trabalhadores têm até três anos de estudo.

 

Fila não anda

 

Na contramão, o maior número de oportunidades do mercado trabalho e a economia aquecida acabam atraindo jovens ainda em idade escolar, que trocam a sala de aula pela chance de fazer dinheiro. Segundo o IBGE, 2,5 milhões de crianças de 5 a 15 anos trabalham, a maioria no mercado informal. Desses, 20 mil não estudam, apenas trabalham. Pior: mais de 62 mil nem estudam e nem trabalham.

 

Apesar das políticas governamentais, a redução nos índices de trabalho infantil não foi significativa. Já evoluiu na interação da família de que a criança bem escolarizada tem mais chances de contribuir na renda daquela casa no futuro, mas não é tão eficiente para jovens de 15 a 19 anos. "Se a família não tem capacidade de satisfazer as necessidades do jovem, ele vai largar o estudo para trabalhar e prover essas necessidades", diz Maria Cristina. "Se esse jovem achar que vai aprender mais na rua, ele vai para a rua. É preciso que a escola continue oferecendo conhecimento e criando expectativas positivas em relação ao futuro."

 

Mais fiscalização

 

A análise anterior do Pnad mostrou que o brasileiro está vivendo mais tempo e, conseqüentemente, dependerá por mais anos da Previdência. Nesse cenário, a preocupação com a possível interrupção no crescimento brasileiro é ampliada porque os números mostram que a recuperação iniciada em 2001 ainda não conseguiu suplantar os péssimos resultados dos anos 90.

 

O número de contribuintes era de 51,8% em 1987 e caiu até atingir 45,1% em dez anos. A reação começou em 2001 e chegou a 51,2% no ano passado. O ideal seria que 75% da força de trabalho estivessem empregados e contribuindo para a Previdência, diminuindo o abismo que é mais acentuado nas regiões Nordeste e Norte do país.

 

Hoje o setor terciário é um dos grandes responsáveis pela reação do mercado. Também é um dos mais difíceis de fiscalizar. "Depois dos anos 90 criou-se a mentalidade de que ter um emprego, ainda que em condições avessas à lei, sem carteira, era melhor do que nenhum emprego", diz a professora da USP. O governo acabou fechando os olhos para as práticas paralelas do mercado e a informalidade disparou. "Agora está na hora de sanear as práticas de mercado, algo que seria positivo para todos. E o único modo de fazer isso é fiscalizar mais as empresas."

 

Dados do IBGE, analisados pelo Ipea, mostram que salário e o número de postos de trabalho cresceram no ano passado

Por Soraia Yoshida

sexta-feira, 3 de outubro de 2008

Governo vai ampliar financiamento habitacional


Brasília - O ministro do Planejamento, Orçamento e Gestão, Paulo Bernardo, afirma que o governo vai anunciar, em breve, novas medidas para facilitar mais o financiamento imobiliário. Isso porque, segundo ele, “ainda tem muita gente que não pode financiar um imóvel”.

O Brasil, destacou o ministro, tem um sistema imobiliário “completamente diferente” do norte-americano, onde começou a crise financeira que se espalha pelo mundo. Ele disse que os bancos brasileiros “têm muita capacidade de investir e de financiar”, além de existir demanda.

O que precisamos, disse ele, é compatibilizar os juros, as prestações e condições de financiamento com a renda das pessoas. “Em especial das famílias de menor poder aquisitivo”. Paulo Bernardo afirmou que o governo quer ampliar o acesso e não vê nenhum problema com o crescimento de crédito imobiliário no país.

Muito pelo contrário, acrescentou o ministro. De acordo com ele, o financiamento imobiliário no Brasil tem crescido “de forma sustentável, saudável”, e está alimentando a indústria de material de construção. “É uma coisa positiva, que tem que ser mantida”, enfatizou. O mercado imobiliário brasileiro “não tem nenhum tipo de problema”, segundo Paulo Bernardo.

“O que aconteceu no mercado americano foi que primeiro os imóveis se valorizaram excessivamente. Depois houve um movimento muito grande para financiar e refinanciar. Então, quando veio o problema, verificou-se que o sistema estava todo bichado”.

No Brasil, o setor funciona de forma diferente, com foco maior nos financiamentos com recursos do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) e do Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo (SBPE), que têm regras próprias para a concessão de créditos para a aquisição de imóveis.

Por causa disso e em razão da grande demanda por casa própria, o aumento dos níveis de empregos e da renda familiar estimulou a recuperação do mercado de imóveis, com crescimento constante nos últimos quatro anos, de acordo com relatório da Companhia Brasileira da Indústria de Construção (CBIC).

A expansão tem-se verificado de forma mais forte ainda neste ano, com ritmo de contratações acima das expectativas dos agentes financeiros. Números da Associação Brasileira das Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança (Abecip) mostram que o setor cresceu 92,5%, de janeiro a agosto, em relação a igual período do ano passado.

Nesses oito meses, as operações com dinheiro das cadernetas de poupança para financiar 197.820 moradias somaram R$ 19,876 bilhões. A expectativa da Abecip é de que o volume de recursos chegue a R$ 30 bilhões no final do ano, e o número de unidades financiadas alcance 300 mil, superando o recorde de 1981, quando foram financiados 267 mil imóveis.

Computados, porém, os financiamentos da Caixa Econômica Federal com recursos do FGTS, o número de moradias financiadas ultrapassa 336 mil unidades até agora, com destaque para o crescimento de aquisições pelas populações de menor renda. Estatística da Caixa constatou que a faixa de renda familiar até cinco salários mínimos responde por quase metade (48%) das operações de crédito imobiliário. A Caixa deve divulgar os números de setembro na próxima semana.



Stênio Ribeiro 
Repórter da Agência Brasil 

 

quinta-feira, 2 de outubro de 2008

Novas regras para atendimento telefônico ativo e receptivo podem acabar com setor?

Estou vendo o governo estabelecer novas regras para o atendimento telefônico receptivo com o objetivo de aperfeiçoar o serviço e garantir mais satisfação ao cliente nas suas solicitações. Em paralelo, há uma proposta de criar um cadastro com os consumidores que não querem receber ligações de telemarketing para proibir empresas de ligarem para essas pessoas já é adotada em alguns lugares do Brasil, como o Distrito Federal, e em breve deve entrar em vigor no estado de São Paulo.

As questões que surgem são: E como fica o setor de call-center? Será que o serviço vai melhorar mesmo? Ou vai ser quase extinto?Vejamos a primeira situação. No dia 31 de julho deste ano, o Presidente Luís Inácio Lula da Silva assinou o decreto 6.523 que traz mudanças nas regras no setor de call-center, o que faz com que as empresas se atentem aos serviços prestados em relação ao relacionamento com os clientes. As questões estão sendo debatidas desde fevereiro último e agora as empresas começam a se preocupar em atender todas essas exigências no tempo determinado, que encerra no dia 1º de dezembro.

É um fato o problema dos call-centers: a dificuldade em se obter uma solução através do telefone ou mesmo cancelar um serviço. Sempre é a mesma coisa, o atendimento eletrônico, também conhecido como Unidade de Resposta Audível (URA), atende, cita as opções para que disque o que se quer, depois você aguarda por longos minutos para ser atendido e ainda pode acontecer de você ser transferido inúmeras vezes para outros atendentes sem ter a sua questão solucionada.

Para minimizar essa queixa generalizada, o governo está instituindo essas novas regras. As principais delas são: no menu a opção falar com os atendentes deverá vir logo no começo e cancelar também; a ligação só poderá ser transferida apenas uma vez; as chamadas deverão ser gratuitas; o serviço tem que estar disponível 24 horas e sete dias por semana; e a resolução de um problema deve ocorrer em até cinco dias. Caso essas medidas não sejam implantadas, as empresas poderão ser multadas pelo Programa de Orientação e Proteção ao Consumidor (Procon) em valores que chegam a atingir R$ 3 milhões.Call-center ativo.

Agora analisemos a questão da proibição de ligações para os números que não desejam ser importunados. Desde o dia 13 de agosto, no Distrito Federal, quem não quer receber ligações de vendas de produtos pode pedir a inclusão no seu nome num cadastro de bloqueio chamado "Não importune".

No estado de São Paulo, já está em apreciação do governador uma lei semelhante, com o nome de "Não perturbe". Isso é um projeto de lei do deputado Jorge Caruso (PMDB) que quer implantar isso em todo o país e as empresas que não cumprirem a determinação serão obrigadas pelo Procon a pagar multa de até R$ 10 mil por cliente. Fim do call-center?Acredito que com as novas regras o atendimento telefônico receptivo fique mais ágil, mas isso não estabelece melhorias de qualidade no relacionamento com o cliente ou na satisfação do produto ou serviço.

A premissa básica é que as empresas busquem melhorar o seu trabalho para garantir a fidelidade dos clientes, mas com essas novas regras não deverá ter mais preocupação. Isso porque a qualquer momento o cliente pode cancelar facilmente o serviço, por exemplo. Outra coisa: a exigência do atendimento 24 horas nos 7 dias deve gerar contratação de mão-de-obra desqualificada apenas para cumprir uma obrigatoriedade. E a Associação Brasileira de Telesserviços (ABT) divulgou que apóia as medidas para melhorar a qualidade das centrais de atendimento, mas afirmou que as regras criadas vão elevar os custos deste tipo de serviço, obrigando as empresas a repassar investimentos para os consumidores, além de reduzir o salário de quem trabalha em centrais de atendimento e, eventualmente, também o número de empregos disponíveisJá na segunda questão, fica claro que isso pode acabar com o trabalho nos call-centers ativos. Ou seja, acredito que com isso, um grande número de pessoas entre na lista e, conseqüentemente, serão demitidos inúmeros profissionais dessa área por não terem mais trabalho.

Segundo um estudo realizado pela Abrarec e E-consulting, em 2006, mostrou que as centrais de contact center empregavam direta e indiretamente cerca de um milhão de pessoas. Vale a pena uma reflexão aí, não acha? Até a próxima!

* Wagner Matheus – Diretor Geral da TRD Marketing Solutions, empresa brasileira especializada em Marketing Direto.

quarta-feira, 1 de outubro de 2008

Marketing Imobiliário Tecnisa


O Novo Marketing do Imobiliário - Tecnisa

From: tecnisa, 1 day ago





Apresentação dada no Secovi pel a Tecnisa a respeito das ações de marketing realizadas pela empresa na Internet


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terça-feira, 30 de setembro de 2008

Curso Básico de Negociação e Fechamento de Vendas para Corretor

Data: 21 a 23 de Outubro de 2008

Investimento: R$ 110,00 

Investimento para Associado: R$ 90,00

Total de Vagas: 30

Carga Horária: 9 Horas / Aula

Instrutor(a):

José Carlos Dias Pereira – Corretor de Imóveis (Creci9951); Gerente de Marketing da “Rio Doce Imóveis” (PJ3336); Perito em Avaliação Imobiliária pela Universidade Corporativa do Sindimóveis/RS; Consultor de marketing nas áreas de atendimento e vendas; formado em Marketing de Varejo pela Fatec – Faculdade de Tecnologia do Comércio e Mestrando em Administração pela Fundação Pedro Leopoldo - FPL.

Tipo: Curso / Treinamento

Horário do Treinamento: 19 às 22 hs

OBJETIVO: Apresentar o funcionamento do ciclo de venda de imóveis, discorrendo sobre as melhores práticas de mercado, e demonstrando a importância de uma constante evolução dos profissionais que queiram se continuar/destacar-se no setor.

PÚBLICO ALVO: Corretores imobiliários e profissionais diretamente envolvidos no processo de vendas de imóveis.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO:

  • Pré-Venda;
  • Abordagem do pretendente a compra de imóvel;
  • Qualificação do pretendente;
  • Demonstração de imóveis;
  • Negociação;
  • Fechamento da venda;
  • Pós-venda.

Fundo de administração de imóveis no Brasil

ING Real State abre escritório no Brasil

O ING Real State, um dos maiores fundos de administração de imóveis do mundo, abriu uma representação em São Paulo, informou a companhia nesta segunfa-feira.

"Temos analisado o mercado brasileiro por um tempo e acreditamos que o momento é adequado para criarmos nossa presença", disse Florêncio Beccar, diretor do escritório.

Em comunicado, o ING Real State, unidade do grupo holandês de serviços financeiros ING, informou que quer atingir a classe média e a melhora da infra-estrutura.

A empresa informou que o Brasil, com sua população jovem e grandes cidades, oferece oportunidades para investidores do setor imobiliário.

O ING Real State tem mais de 100 bilhões de euros (146,3 bilhões de dólares) em ativos imobiliários e empréstimos sob administração ou em desenvolvimento.


Fonte: Reuters
29/09/2008

sexta-feira, 19 de setembro de 2008

Curso de Técnicas de Captação de Imóveis

Curso de Técnicas de Captação para Iniciantes
Data: 23 a 25 de Setembro de 2008
Investimento: R$ 110,00 Investimento para Associado: R$ 90,00
Total de Vagas: 30Carga Horária: 9 Horas / Aula

Instrutor(a): José Carlos Dias Pereira – Corretor de Imóveis (Creci9951);
Gerente de Marketing da “Rio Doce Imóveis” (PJ3336);
Perito em Avaliação Imobiliária pela Universidade Corporativa do Sindimóveis/RS;
Consultor de marketing nas áreas de atendimento e vendas;
Graduado em Marketing de Varejo pela Fatec – Faculdade de Tecnologia do Comércio e Mestrando em Administração pela Fundação Pedro Leopoldo - FPL.

Tipo: Curso / TreinamentoHorário do Treinamento: 19 às 22 hs

OBJETIVO: Fazer com que os participantes tenham uma introdução ao mercado imobiliário; e aprendam todos os passos básicos para saírem à rua e captarem corretamente qualquer imóvel para venda ou aluguel. NOTA IMPORTANTE: A atividade de captador é privativa do corretor de imóvel devidamente credenciado junto ao CRECI. Este treinamento NÃO CREDENCIA o participante legalmente para tal, mas fornece o conhecimento prático para o exercício da captação. O credenciamento legal exige que o interessado faça ainda o curso de TTI e cumpra as demais exigências do CRECI.

PÚBLICO ALVO: Pessoas que desejam ingressar no mercado imobiliário como captador de imóveis para venda e aluguel, funcionários novatos de imobiliárias, corretores trainee e demais interessados.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO:
Introdução ao mercado imobiliário;
Captação para venda;
Captação para aluguel;
Marketing pessoal do captador;
Marketing da empresa;
Planejamento da captação;
Modelos de impressos e documentos que o captador precisa conhecer.

quarta-feira, 10 de setembro de 2008

Franquia imobiliária quer investir R$ 20 milhões no Brasil

A Century 21, franquia imobiliária de origem americana, pretende investir uma quantia estimada em quase R$ 20 milhões, em cinco anos, na unidade brasileira. O anúncio foi feito pelo presidente do conselho diretor, Tony Martinez.

Segundo o executivo, a previsão foi feita com base no número de agências franqueadas que a empresa espera ter até o fim do período de 60 meses. “Calculamos o valor como um investimento mínimo. Esperamos que esta quantia seja ainda mais elevada no fim do prazo”, revela.

A empresa está animado com o potencial do mercado. Em meados de agosto, a Associação Brasileira de Franchising (ABF) divulgou os resultados da pesquisa sobre o desempenho do setor de franchising no segundo trimestre de 2008 e uma projeção para o início deste semestre. De acordo com as projeções, existe uma expectativa de crescimento médio de 6,14% na expansão de redes no Brasil. Dados como este posicionam o Brasil entre os países mais promissores para o desenvolvimento de franchisings.

A Century 21 informa que é a maior franquia imobiliária do mundo. Atualmente, conta com mais de 8.800 imobiliárias franqueadas, presentes em mais de 60 países. São todas jurídica e financeiramente independentes. Todas as franquias estão interconectadas, multiplicando sua carteira de produtos, permitindo parcerias em comissões e aumentando as oportunidades de vendas.

Com mais de 145.000 corretores associados, o sistema facilita a aquisição, venda e aluguel de imóveis comerciais e residenciais em qualquer ponto do globo. Site: www.c21brasil.com.br .

Fonte: Infomoney 09.09.08

Operação Gafisa-Tenda define estilo da consolidação no setor; qual a próxima?

SÃO PAULO - A manobra da Gafisa (GFSA3) na Tenda (TEND3), através da FIT Residencial, braço da incorporadora voltado à baixa renda, embrião da Nova Tenda, agitou o setor imobiliário ao apagar as dúvidas em torno do movimento de consolidação do setor. À maneira clássica: grupos maiores engolindo empresas menores com dificuldades.

Tanto pela semelhança com a aquisição da Agra (AGIN3) pela Cyrela (CYRE3) quanto pela situação corrente de empresas de incorporação e construção imobiliária, ameaçadas por problemas de caixa diante de um mercado de capitais mais restrito, a operação simboliza uma tendência que deve encontrar novos endereços até o final do ano.

Ingadados pela InfoMoney, analistas disseram acreditar em aceleração do processo de consolidação, através de novas transações parecidas com a que originou a Nova Tenda até o final do ano. A atual diferença de preço das ações sugere oportunidades. Das 24 empresas listadas do setor, nove já perderam mais da metade do seu valor em 2008.

"[A operação entre Gafisa e Tenda] leva a crer que outros controladores em situação difícil do ponto de vista de capitalização, de liquidez e avaliação de ações, provavelmente passariam a olhar com outros olhos a possibilidade de venderem suas empresas", opina Rafael Pinho, da BullTick Capital Markets.

Alvos
A aposta de redução no número de construtoras na Bovespa leva em conta a polarização existente. "Existem muitas empresas e algumas delas estão bastante capitalizadas, enquanto outras estão menos e com maior dificuldade para entregar os resultados", avalia Rodrigo Bicalho, sócio do escritório Bicalho e Mollica Advogados.

Os especialistas já especulam as próximas cartadas. Entre os eventuais alvos, foram citadas CR2 (CRDE3), Even (EVEN3), EzTec (EZTC3), Inpar (INPR3) e Trisul (TRIS3). "A maior dificuldade de crédito agrava a dificuldade das empresas. E, em situação mais critica, a melhor saída acaba sendo ser incorporado por uma outra maior", interpreta Bicalho.

Antes mesmo da incorporação, levantamento da equipe do Santander já apontava que a Tenda havia queimado boa parcela de seus recursos disponíveis no segundo trimestre. O oposto da Gafisa, que pertence ao grupo dos consolidadores e pode protagonizar uma outra operação, segundo analistas.

Consolidadores
Na ponta compradora, no entanto, quem rouba a cena é Cyrela e PDG (PDGR3). "A PDG é uma das mais capitalizadas do setor. Tem uma cabeça muito financeira, dado o management egresso do Banco Pactual", lembra Rafael Pinho. De fato, a empresa está estudando possíveis alvos de aquisição, apurou a InfoMoney.

A incorporadora tem hoje um perfil de baixa renda, bem diversificado geograficamente, e carrega uma exposição abrangente de alta renda no Rio de Janeiro. Uma operação de média e alta renda em outros lugares do Brasil seria potencialmente positivo à companhia.

"Para a Cyrela, que já é uma empresa mais completa, faria sentido uma outra de baixa renda. Ela já tem uma fatia neste mercado, mas tem uma vontade de expandir mais no segmento. Enfim, vai de caso a caso", segundo avaliação de Luiz Liuzzi, analista GAS Investimentos.

Barreiras
Se o produto e os mercados de atuação das empresas podem ser determinantes em novos casos - o que deixa as voltadas ao público da baixa renda como candidatas mais prováveis do assédio das grandes -, é importante destacar que a crença em uma rodada mais intensa de consolidação considera uma situação crítica das companhias.

Apenas o extremo poderia seduzir os donos das companhias, no caso das novatas, grupos familiares, a abrirem mão do seu negócio. "Os controladores da Tenda se viram forçados a acelerar um processo que já vinha sendo estudado. Mas não tenho dúvida que o movimento recente das ações em bolsa incentivou", afirma Luiz Liuzzi.

Por outro lado, se o problema dela for mais a médio prazo, há chance das empresas aguardarem um pouco mais, para tomar uma decisão. Na semana passada, ao mesmo tempo em que noticiou a conclusão do programa de recompra de ações anunciado em abril, a EzTec informou que seu conselho aprovou novo programa.

Por: Conrado Mazzoni Cruz
09/09/08 - 20h14
InfoMoney

No rastro do boom imobiliário

Até agosto, número de corretores de imóveis em Minas saltou 21,4%, em relação a 2007. Muitos deixaram a profissão de origem para entrar nesse mercado, agora aberto também às mulheres


A profissão de corretor de imóveis, que já foi vista como um bico ou alternativa para quem estava desempregado, ganhou força com o boom do mercado imobiliário. Graduados de diversos cursos deixaram a profissão e passaram a investir na venda de imóveis. De janeiro a agosto, Minas Gerais recebeu 827 profissionais no ramo, aumento de 21,43% em relação ao mesmo período do ano passado. Na comparação com 2006, a alta é de 175,66%, segundo levantamento do Conselho Regional dos Corretores de Imóveis de Minas Gerais (Creci-MG).
O estado tem hoje quase 10 mil corretores de imóveis. Para se tornar corretor, é preciso ter o nível médio completo e fazer o curso de técnico em transações imobiliárias (TTI) ou o superior em gestão de negócios imobiliários. Atualmente, nos quadros das imobiliárias, é possível encontrar profissionais de áreas diversas: advogados, veterinários, engenheiros, arquitetos, fisioterapeutas e administradores de empresas. A maior parte é de trabalhadores autônomos, e o rendimento médio mensal fica entre R$ 3 mil e R$ 5 mil. “Mas o valor varia muito, dependendo do preço do imóvel. Em uma única venda, o ganho pode ser superior a R$ 10 mil”, afirma Paulo Tavares, presidente em exercício do Creci-MG.


Jackson Romanelli/EM/D.A Press


Enfrentei preconceito na época. Os clientes chegavam e perguntavam sobre o corretor. Aí eu falava se servia a corretora
Vilma Roseira, corretora de imóveis

A profissão, que era predominantemente masculina, começa a atrair o público feminino. Em 1996, as mulheres representavam 8,3% do total de profissionais do estado. Hoje, somam 20,24%. Em algumas imobiliárias, elas são preferidas na hora da contratação. “Sempre opto por mulheres, com idade acima de 40 anos e certa independência financeira. Quando elas não são pressionadas a vender, os negócios fluem melhor”, afirma Luiz Antônio Rodrigues, diretor da Lar Imóveis. Quando a imobiliária foi aberta, há 28 anos, o quadro de profissionais era só de homens. “Há 10 anos comecei a inserir as mulheres no mercado e deu certo”, diz Rodrigues.

A comissão do corretor de imóveis gira em torno de 6% do valor de venda do bem e de 10% do preço de aluguel. “Estamos entregando cerca de 200 carteiras profissionais a cada dois meses. O mercado nunca esteve tão aquecido”, afirma Tavares. Mas, segundo ele, o perfil do profissional mudou. “O mercado não comporta mais o famoso mostrador de imóveis. É preciso ter conhecimento técnico de registro, escritura e impedimentos jurídicos. Além disso, é importante saber ouvir e traçar o perfil do cliente. As mulheres estão ganhando espaço na profissão por serem ricas em detalhes”, diz.

Vilma Roseira é corretora de imóveis há 20 anos. Quando começou na profissão, lembra, a maioria dos colegas era homem. “Enfrentei preconceito na época. Os clientes chegavam e perguntavam sobre o corretor. Aí eu falava se servia a corretora. A predominância ainda é de homem, mas o público feminino vem crescendo na profissão”, diz. Em sua experiência profissional, Vilma observou que a própria decisão de compra de imóveis costuma ser da mulher. “Ela decide em 90% dos casos. Até o homem solteiro costuma trazer a mãe, a namorada ou a irmã para opinar na hora de fechar. A mulher é mais detalhista e observa tudo, desde o apartamento até a segurança da redondeza”, afirma Vilma.
Geórgea Choucair - Jornal O Estado de Minas 09/09/2008 

domingo, 7 de setembro de 2008

Bancos privados apresentam suas estratégias para mercado imobiliário

Bradesco, HSBC, Itaú e Santander/Real confirmaram presença, securitização de Recebíveis Imobiliários e Seguros para Financiamentos Imobiliários também será tema do evento, participantes terão acesso às novidades de produtos e serviços do setor na Expo Construção Minas 2008.

"Estratégias dos Bancos Privados para atuação no Setor da Construção". O tema será discutido no fórum do dia 17 de setembro, das 15 às 19 horas, no estande do Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia de Minas Gerais (CREA-MG), dentro da Expo Construção Minas 2008, que acontecerá no Expominas, à avenida Amazonas, 6.030, Gameleira, em Belo Horizonte.

O evento, que tem confirmadas as presenças do Bradesco, HSBC, Itaú e Santander/Real objetiva apresentar ao público – construtoras e fornecedores da construção civil – o posicionamento dos bancos em relação à viabilização dos negócios do setor, além de suas linhas de financiamentos disponíveis para os empresários, e não para o comprador de imóvel.

O fórum, que integra as programações técnicas do Minascon 2008, será realizado pelo Sistema FIEMG, através da Câmara da Indústria da Construção, em parceria com o CREA-MG e o Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas de Minas Gerais (Sebrae-MG). Este ano, o Minascon tem como tema "Desenvolvimento e Sustentabilidade".

Securitização e Seguros - Também na programação do fórum, às 16h30, acontecerá a palestra "Securitização de Recebíveis Imobiliários e Seguros para Financiamentos Imobiliários", a ser proferida por Rossana Costa, do Núcleo de Seguros CBIC e Rodrigo Estrada e Vicente Nogueira, da Habitasec Securitizadora de Créditos Imobiliários.

As inscrições, com vagas limitadas a 80 participantes, já estão abertas e podem ser feitas na Fagga Eventos, pelo telefone (31) 3223-4500, com Carolina Mansur.

Expo Construção Minas 2008 – Os participantes do fórum terão a oportunidade de visitar a "Expo Construção Minas 2008 – 1ª Feira de Tecnologia, Máquinas e Equipamentos da Indústria da Construção de Minas Gerais", que acontecerá no período de 16 a 20 de setembro, no Expominas.

A feira, que será realizada simultaneamente ao Minascon, reunirá grandes empresas fornecedoras do setor, que apresentarão suas novidades, promovendo o acesso dos profissionais da área às mais recentes tecnologias, equipamentos, máquinas, produtos e serviços.

A Expo Construção Minas 2008 e o Minascon 2008 serão realizados pelo Sistema FIEMG, através da Câmara da Indústria da Construção, e promovidos pela Fagga Eventos, com apoio do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas de Minas Gerais (Sebrae-MG) e patrocínio do Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia no Estado de Minas Gerais (CREA-MG), Holcim Brasil, Gasmig, Governo de Minas, Ministério das Cidades e Caixa Econômica Federal.

Portal Fator Brasil

sexta-feira, 5 de setembro de 2008

Condição para compra de imóvel usado é ampliada

A escassez de imóveis novos no mercado levou à ampliação do limite da faixa de renda familiar para a compra de unidades usadas com recursos do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS), que passou de R$ 3,9 mil para R$ 4,9 mil. A informação, divulgada pelo Ministério das Cidades, foi bem recebida por representantes do mercado imobiliário e do setor da construção civil em Minas Gerais, sobretudo os corretores de imóveis. Segundo dados do Conselho Regional de Corretores de Imóveis (Creci), 95% das moradias negociadas no Estado são usadas e ganharão mais velocidade nas vendas com as alterações.

Para o presidente do Creci, Paulo Tavares, além de gerar maior velocidade nas vendas, a ampliação do limite de renda não deve inflacionar o mercado, que estaria bem alicerçado, e será responsável por reflexos positivos em toda a cadeia da construção civil, inclusive nas vendas de residências novas.

"Mesmo que inicialmente beneficie a procura por unidades usadas, a medida governamental certamente influenciará a compra dos imóveis novos, uma vez que será mais fácil comercializar a habitação antiga ou incluí-la no negócio da moradia nova", avaliou Tavares. De acordo com ele, qualquer tipo de ferramenta que dê mais facilidades ao comprador é bem-vinda e movimenta o setor.

Segundo o gerente Regional de Negócios da Caixa Econômica Federal (CEF) em Minas Gerais, Marivaldo Araújo Ribeiro, o mercado não estaria produzindo na velocidade da demanda, por isso a medida do governo.

"O problema na alteração da regulamentação para alguns representantes do setor é que FGTS é um fundo dos trabalhadores, sendo que a idéia de usá-lo para a compra de habitações usadas que não produziram empregos no cenário atual gera polêmica", afirmou.

Déficit habitacional no país é de 8 mi de unidades
Déficit - Na opinião de Ribeiro, os negócios com unidades usadas só influenciam na movimentação financeira e não ajudam a solucionar o problema do déficit habitacional, mas também não deixam de movimentar o mercado. No país, a falta de moradias chega a cerca de 8 milhões de unidades, das quais aproximadamente 700 mil no Estado.

Além disso, com a ampliação da capacidade de compra de usados, haveria uma tendência de valorização das unidades contempladas, podendo inflacionar o mercado, de acordo com Ribeiro.

No entando, conforme o gerente Regional da Caixa no Estado, assim como o FGTS beneficia hoje a compra de moradias usadas, também apóia há mais tempo a produção de novas habitações. No ano passado o governo ampliou o limite de utilização de recursos do fundo, também para R$ 4,9 mil, para financiamentos de unidades novas.

A alteração na regulamentação vale para outras instituições financeiras que trabalham com crédito habitacional com recursos do FGTS, como o Banco do Brasil, Itaú e o Real, que deve iniciar as operações até o final do mês.

De acordo com a consultora da Câmara Brasileira da Indústria da Construção no Conselho Curador do FGTS, Maria Henriqueta Arantes Ferreira Alves, o Ministério das Cidades utilizará a alteração da regulamentação da Instrução Normativa (IN) 41 como estratégia para ajustar o mercado. "Com a elevação do limite da renda para recursos do FGTS na aquisição de imóveis usados, o segmento ganha mais velocidade", disse.

Porém, para ela a discussão em relação aos benefícios para os usados também gira em torno do fato de se usar um fundo dos trabalhadores para um fim que não gera empregos diretos nos canteiros de obras.

Do montante de R$ 1,288 bilhão em financiamentos habitacionais disponibilizados pela Caixa de janeiro a julho deste ano, os desembolsos a partir do Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo (SBPE), foram responsáveis por R$ 535 milhões, enquanto o FGTS ficou com R$ 747 milhões. Em igual intervalo de 2007, os volumes foram de cerca de R$ 300 milhões e R$ 520 milhões, respectivamente

Diário do Comércio| caderno: Economia |5.9.8 - ALISSON J. SILVA 

terça-feira, 2 de setembro de 2008

Gafisa compra Tenda após queda de 65% nas ações em agosto

Empresas não serão unificadas e papéis da Tenda continuarão sendo negociados na Bolsa

A Gafisa anunciou nesta segunda-feira (1º/9) a compra da construtora Tenda por meio da Fit Residencial, sua controlada. A operação se concretiza após as ações da Tenda acumularem mais de 65% de perda em agosto. Os investidores de ambas as companhias se mostraram satisfeitos com a operação, já que às 10h55 as ações da Tenda (TEND3) disparavam 30,66%, para 4,90 reais, enquanto as da Gafisa (GFSA3) subiam 10,53% para 25,80 reais.  

Em comunicado enviado à BM&FBovespa, as companhias informam que a Tenda incorporará a Fit, de forma a manter suas operações na Bolsa. "Após a incorporação, a Gafisa passará a ser titular de ações representativas de 60% do capital total e votante de Tenda, mantendo-se o percentual mínimo de ações de Tenda em circulação necessário à permanência da companhia no Novo Mercado." O valor do negócio e demais detalhes da operação não foram divulgados.

A Fit iniciou suas operações em março de 2007 e, assim como a Tenda, atua junto ao público de baixa renda. O segmento, apesar de concentrar a maior parte da demanda potencial do país, é um dos mais arriscados do setor, uma vez que engloba a população mais impactada pela elevação dos juros e da inflação. A taxa de cancelamento de vendas é um dos pontos mais preocupantes dos negócios da Tenda. O percentual caiu de 48% no segundo trimestre de 2007 para 22% no mesmo período deste ano, mas ainda assim é considerado bastante alto pelos especialistas. O objetivo da empresa é reduzir esse número para a faixa entre 15% e 20% até o final do ano.  

Tempos difíceis

Há semanas a Tenda sofria com as más perspectivas para seus negócios. Na última quarta-feira (27/8), os bancos de investimento Goldman Sachs e Credit Suisse divulgaram relatórios destacando que a empresa enfrentaria dificuldades nos próximos meses para financiar seus projetos. O Goldman Sachs retirou sua recomendação de compra das ações da companhia, enquanto o Credit Suisse ressaltou que a Tenda teria de recorrer à emissão de debêntures, um mercado mais caro e restrito que o financiamento para a construção atrelado à taxa referencial. A instituição afirmou, ainda, que a capacidade de entregas da Tenda – atualmente em 200 unidades por mês – é muito baixa para uma companhia que lançou quase 40 mil unidades nos últimos 18 meses.

A Tenda chegou a enviar comunicado ao mercado afirmando que os analistas  "equivocaram-se ao entender o número de unidades (média mensal de 200) já entregues pela companhia no primeiro semestre do corrente ano como sendo relativo à capacidade de entrega futura de unidades, dados futuros esses não comentados pela administração". Porém, na avaliação do analista da corretora Fator, Eduardo Silveira, os números apresentados no último balanço, divulgado no dia 13 de agosto, mostravam que provavelmente a empresa não conseguiria cumprir neste ano sua meta de margem de lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortizações (Ebitda).

Com a incorporação da Fit, a Tenda receberá um caixa líquido de pelo menos 300 milhões de reais. Além disso, "na data da operação, a Fit deverá ter um capital social de, pelo menos, R$ 420 milhões, totalmente subscrito e integralizado por Gafisa (exceção feita a duas quotas)", esclarecem as companhias em comunicado ao mercado.

Consolidação

O setor de construção civil é um dos mais pulverizados do Brasil. Existem hoje mais de 20 empresas listadas na Bolsa, sendo que mais da metade abriu capital no ano passado. A forte expansão do mercado imobiliário nos últimos meses elevou as expectativas em relação à consolidação do setor. Em junho, a Cyrela pagou 1,5 bilhão de reais pela Agra. Pouco mais de um mês depois, a Abyara vendeu sua área de corretagem para a consultoria imobiliária Brasil Brokers por 250 milhões de reais. Neste ano, as ações da Abyara acumulam 71,5% de desvalorização.

Já a InPar – que é a campeã no ranking de maiores perdas do setor, com queda de 81,5% nas ações em 2008 – anunciou no dia 15 de agosto que vai vender parte de seus ativos para fazer caixa. A meta da empresa é levantar 400 milhões de reais para a compra de terrenos.  

A Helbor e a Company, após 90 dias de conversa, não conseguiram chegar a um acordo. Mas não estão descartadas novas tentativas no futuro.

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quarta-feira, 13 de agosto de 2008

Crédito imobiliário deve crescer 63% em 2008

Imóveis: crédito deve crescer 63% em 2008, estima consultoria

Por: Equipe InfoMoney
12/08/08 - 12h33
InfoMoney


SÃO PAULO - Projeções da Consultoria Integrada Tendências mostram que, até o final de 2008, devem ser concedidos R$ 29,9 bilhões de créditos para financiamentos imobiliários, ante R$ 18,25 bilhões no ano passado, o equivalente a uma expansão de 63,7%. Sobre o montante liberado nos primeiros seis meses do ano, o acréscimo deve ser de 31%.

Em junho, o volume de recursos para financiamentos imobiliários liberados, R$ 3,19 bilhões, representou um recorde histórico. Tal quantia implicou elevações de 130,7% sobre junho de 2007 e de 66,6% na comparação com o quinto mês deste ano, mostra a entidade, com base em dados da Abecip (Associação Brasileira das Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança).

Tais resultados, segundo a consultoria, evidenciam o bom momento de renda, emprego e prazos de financiamentos (que podem chegar a 360 meses). "O alongamento do prazo faz com que as prestações mensais caibam nos orçamentos de despesas das famílias, uma vez que sua liberação, por parte das instituições financeiras, pressupõe o comprometimento de até 30% da renda familiar", diz a empresa.

Crédito
Assim como nos financiamentos imobiliários, a Tendências também espera expansão no mercado de crédito. Segundo eles, alguma acomodação deve prevalecer no crescimento de empréstimos, mas sem reverter a trajetória altista.

A expectativa de expansão real, esperada para este ano, é de 22,5% para pessoa física e de 24,1% para pessoa jurídica.

Mercado imobiliário impulsiona outros setores

Mais crédito e aumento da renda impulsionam vendas e favorecem consumo

Por: Equipe InfoMoney 12/08/08 - 14h40

SÃO PAULO - Apesar da elevação dos juros, motivada pelos recentes aumentos da taxa básica da economia, o que se tem notado não é uma redução do consumo. A venda de produtos para auto-construção e pequenas reformas, por exemplo, cresceu no primeiro semestre, fazendo o setor de lojas de materiais para construção fechar o mês de junho com um faturamento de 32,4% em relação ao mesmo período em 2007, conforme dados da Fecomercio-SP (Federação do Comércio do Estado de São Paulo).

O que faz com que isso aconteça é a continuidade no aumento da oferta de crédito para o consumidor, somada ao alongamento dos prazos de financiamentos e ao aumento da renda média, dentre outros fatores.

Esse conjunto de condições vem aquecendo o mercado imobiliário, impulsionando a procura do consumidor pela casa própria, o que impacta diretamente não só na venda de materiais de construção, como também de móveis, materiais de decoração e eletro-eletrônicos.

Maior faturamento
O segmento de lojas de materiais para construção, segundo a PCPV (Pesquisa Conjuntural do Pequeno Varejo) da Fecomercio, divulgada nesta terça-feira (12), apresentou o maior crescimento de faturamento no mês de junho, dentre todos os setores do pequeno varejo do Estado de São Paulo.

A pesquisa mostrou também que, no primeiro semestre de 2008, o desempenho das lojas de materiais para construção foi de 31,2%.

Inflação dos materiais
Conforme dados divulgados no início do mês pelo SindusCon-SP (Sindicato da Indústria da Construção Civil do Estado de São Paulo), os materiais estão pesando mais nos custos da construção.

Em 12 meses até junho, os custos da construção aumentaram 9,66%, passando para 9,70% em julho. Entretanto, o presidente do sindicato, João Cláudio Robusti, em entrevista à InfoMoney declarou que o repasse ao consumidor não deve acontecer, pois não há mais espaço para novos aumentos dos preços.

Setores relacionados
As lojas de eletro-eletrônicos acompanham o bom momento da economia, o crédito mais fácil ao consumidor e o bom desempenho do mercado imobiliário. A PCPV mostra que esse grupo do pequeno varejo também apresentou alta no faturamento, de 6,9% em junho de 2008.

No semestre, os resultados atingem queda de 0,1%, o que pode ser considerado estabilidade. A expectativa é que os bons resultados mensais permaneçam.

Outro setor correlato que também cresceu no mês de junho foi o de lojas de móveis e decorações, que alcançou alta de 8% na comparação com junho de 2007.

No acumulado do primeiro semestre, a elevação chegou a 7,9%. A Fecomercio estima que as vendas do setor devam acelerar no médio prazo, também em função do aquecimento no mercado imobiliário.

Vestuário
O aumento da renda e do crédito ao consumidor também foi responsável pelo aumento nas vendas das lojas de vestuário, tecidos e calçados, que, como mostra a pesquisa da Fecomercio, tiveram alta de 10,4% no primeiro semestre.

Mesmo depois do Dia das Mães, os resultados permaneceram em ascensão, também em função de serem produtos de reposição obrigatória e de valor unitário relativamente baixo.

domingo, 10 de agosto de 2008

SINDIMÓVEI/MG - Sindicado dos Corretores de Imóveis de Minas Gerais

Em defesa dos interesses da categoria, oferecendo aprimoramento das condições de trabalho e benefícios para os corretores associados.

COFECI - Conselho Federal de Corretores de Imóveis

Informações sobre os Conselhos Regionais de Corretores de Imóveis, como endereço, telefone, email, site , e dados dos respectivos Presidentes.

CRECI - Conselho Regional de Corretores de Imóveis

Evolução tecnológica, buscando proporcionar ao Corretor de Imóveis benefícios diversos, e, conscientizar a população da necessidade de utilizar sempre os serviços de profissionais capacitados e legalmente inscritos no Conselho.

CMI - Câmara do Mercado Imobiliário de Minas Gerais

Fornece serviços e soluções de qualidade, com atendimento diferenciado, buscando sempre satisfazer e encantar os seus associados e contribuintes no dia-a-dia dos seus negócios.

All - Advanced Learning Lab

Referência em Planejamento e Desenvolvimento de Pesquisas.

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quinta-feira, 7 de agosto de 2008

Técnicas de Vendas de Imóveis

Técnicas de Venda de Imóveis
Uma realização do CMI - SECOVI-MG -- www.cmi.com.br
(Curso a ser realizado na Unidade Centro - Rua Espírito Santo, 433)

De 11 a 13 de agosto, o instrutor José Carlos Dias Pereira, que é corretor de imóveis (Creci 9951), gerente de Marketing da Rio Doce Imóveis e perito em Avaliação Imobiliária, irá conduzir o curso Técnicas de Venda de Imóveis.

Destinado aos corretores imobiliários e profissionais diretamente envolvidos no processo de venda de imóveis, o treinamento tratará do funcionamento do ciclo de venda, mostrando as melhores práticas de mercado. "Também vamos demonstrar a importância da constante evolução dos profissionais que desejam se destacar nesse setor", diz o instrutor.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO:

Pré-Venda;
Abordagem do pretendente à compra de imóvel;
Qualificação do pretendente;
Demonstração de imóveis;
Negociação;
Fechamento da venda;
Pós-venda.